domingo, 30 de março de 2008

Fim-de-tarde de domingo

São dias como estes, que me fazem pensar com gosto.
Com o gosto dos teus beijos ainda sobre a pele,
Todas as tuas cores, sons e formas.
Como em um jogo sem perdedores
E um punhado de momentos que se conta na vida.

Em dias como este o sol tem outra luz
Para não competir com o teu sorriso
E ele se esconde atrás da cortina
Junto a todo o caus lá fora

Um turbilhão de emoções, um toque
Olhos que pedem até a alma
Movimentos em dejavú

Mar revolto
Correnteza em frenesi
Dividindo entre o tato e sentimento
Revesando sensações
Sem barreiras para os limites
Fácil como sentir o sol bater no rosto
No fim–de-tarde de domingo.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Pensando, enquanto a poeira dança num filete de luz, saido do vão da janela ...

Um pouco mais da minha alma se expandiu.
De alguma forma ela procura a si mesma em cada pedaço que lhe oferecem.
Milhares de pedaços meus também estão por aí,
Têm existência própria sozinhos...
E eu?
Eu vou ficando com o que sobra.
Brilho de estrelas extintas, asas de borboleta sem vida.
Todas cores iluminadas mas no retrato preto e branco não refletem...
Então busco no som, as cores
E espero o reflexo, o eco
Enquanto espero, quero que volte.