Sou um pouco do que sinto,
do que penso,
do que quero,
E muito do mundo,
da música,
das formas,
mas sou completamente incompleta.
Me falta os anos que ainda não vivi intensamente,
E todas aquelas coisas que ainda não inventei.
E das que eu inventei, falta que aquela pessoa que passou pela minha estrada e está no meu coração,
caminhar do meu lado.
Me faltam palavras pra contar o futuro
mas me sobram forças incomensuráveis para construí-lo
Nãs minhas mãos estão todas as linhas
Que seguirão recebendo a calegrafia da vida
O calejamento do presente
Na espera de cruzá-las
Com aquelas linhas onde costurei minha felicidade
Eu queria tecer a minha istória,
Distantes agora,
Dentro de mim para sempre.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Ainda...
Se explicações bastassem
Nenhuma palavra me lembraria teu nome
Entre pobres e simples mortais
Ainda estremeço os joelhos ao ouvi-lo...
E se o teu rosto
Na ponta dos meus dedos
Não estivesse em hologramas
Meus sonhos não seriam tão inquietos...
Proponho-me, empilhando as saudades
Dentro de um pseudo-tempo em que tento existir
Perco-me em lembranças tão vagas quanto a tua presença
Que de ti não me perco, luz nos meus passos!
Se essa luz rebuscada em sereno e vapor
Abraçasse-me entre as trevas
Como os teus olhos, tão negros
Tomaram minha visão...
É, saudade...
Palavra que parece batidas na porta que ninguém abre
É a sensação de achar o que não estava perdido, só não possui.
E a tua voz grave e rouca ecoando no vácuo da tua ausência.
Nenhuma palavra me lembraria teu nome
Entre pobres e simples mortais
Ainda estremeço os joelhos ao ouvi-lo...
E se o teu rosto
Na ponta dos meus dedos
Não estivesse em hologramas
Meus sonhos não seriam tão inquietos...
Proponho-me, empilhando as saudades
Dentro de um pseudo-tempo em que tento existir
Perco-me em lembranças tão vagas quanto a tua presença
Que de ti não me perco, luz nos meus passos!
Se essa luz rebuscada em sereno e vapor
Abraçasse-me entre as trevas
Como os teus olhos, tão negros
Tomaram minha visão...
É, saudade...
Palavra que parece batidas na porta que ninguém abre
É a sensação de achar o que não estava perdido, só não possui.
E a tua voz grave e rouca ecoando no vácuo da tua ausência.
domingo, 13 de abril de 2008
Visão egoísta
Acho que meu compilador é romântico
Ele insiste em transformar a realidade em realidade
Pelo menos no meu mundo.
Faço - à minha visão
Refletindo o que meus olhos levaram pra dentro.
O que mais certo do que ter visão própria?
Cada qual com seus instintos e utopias, mas todos nós na mesma direção...
Individualidade não é crime, apesar de englobar desejos egoístas, é também um jeito de auto-ajuda.
Alguém tem que ter a razão, mesmo que seja a pedra que não reclama por ser chutada, mas te dá à resposta no dedão dolorido...
Mas haja poesia pra converter o mundo!
Que de braços vazios eu não fico,
Nem que seja pra carregar meu coração que esta sempre cansado,
Mas pelo menos quero ter um.
Ele insiste em transformar a realidade em realidade
Pelo menos no meu mundo.
Faço - à minha visão
Refletindo o que meus olhos levaram pra dentro.
O que mais certo do que ter visão própria?
Cada qual com seus instintos e utopias, mas todos nós na mesma direção...
Individualidade não é crime, apesar de englobar desejos egoístas, é também um jeito de auto-ajuda.
Alguém tem que ter a razão, mesmo que seja a pedra que não reclama por ser chutada, mas te dá à resposta no dedão dolorido...
Mas haja poesia pra converter o mundo!
Que de braços vazios eu não fico,
Nem que seja pra carregar meu coração que esta sempre cansado,
Mas pelo menos quero ter um.
Uma pequena vontade de escrever
Suprime o bem e o mal
É só uma pequena vontade de escrever.
Sobre o que, não sei
Não é pra contar nada a ninguém...
Nem pra contar vantagem é.
Quem sabe seja pra se lamuriar um pouco da vida,
Pra descrever desencontros e tábuas de sustentação sem pregos
Ou mais além, ditar os prós e contras sobre terras sem leis.
Botar legendas nos balõezinhos enquanto o corpo cai entre a resistência do ar e o pânico do solo
E às vezes só pra descrever a chuva na janela, num dia cinza em que só o cigarro aceso ao lado do café, dividiriam uma conversa diplomática contigo, fazendo fumaça, sem te perguntar o por que...
É só uma pequena vontade de escrever.
Sobre o que, não sei
Não é pra contar nada a ninguém...
Nem pra contar vantagem é.
Quem sabe seja pra se lamuriar um pouco da vida,
Pra descrever desencontros e tábuas de sustentação sem pregos
Ou mais além, ditar os prós e contras sobre terras sem leis.
Botar legendas nos balõezinhos enquanto o corpo cai entre a resistência do ar e o pânico do solo
E às vezes só pra descrever a chuva na janela, num dia cinza em que só o cigarro aceso ao lado do café, dividiriam uma conversa diplomática contigo, fazendo fumaça, sem te perguntar o por que...
sábado, 12 de abril de 2008
Na prioridade, a solidão.
Até quando uma mulher pode agüentar ao homem e desistir de ser sozinha?
Até onde vai o espírito selvagem embutido na testosterona entre o bando?Tudo isso na curta e pobre vida que levamos como formigas, seja no topo do formigueiro, seja o pobre operário irrelutante.
Não há significado na vida á não ser a cópula mágica mantendo o ciclo da existência.
Se é inegável o fato de tantas partículas formarem um corpo, formamos dois então, nem precisa ser três.
Me dê o teu momento sereno, sentindo seu sono entre rodeios e o nascer do sol.
Aquela meia-luz que te chama por baixo da porta.
Ela é um sinal de que a luz te atrai pra vida.
Acorda no teu sonho "noir", há alguém à mesa.
Não te debulha em sons distorcidos, todos têm ouvidos.
Ouvidos afiados, mas complacentes também.
Não pegue meu pulso e sim segure as minhas mãos,
E será dessa forma que verás que pela frente haverá mais acolhimento, que nesse cimento duro à frente e o vendaval acima.
Veja o ser humano ao seu lado em caminho evolutivo, as vezes sintonizado, sob o feitiço dos deuses e suas intrigas.
O sentido pleno é a existência apartir da comunhão de energias, somas.
Multiplicando e formando novas formas e explodindo em um ser.
Até onde vai o espírito selvagem embutido na testosterona entre o bando?Tudo isso na curta e pobre vida que levamos como formigas, seja no topo do formigueiro, seja o pobre operário irrelutante.
Não há significado na vida á não ser a cópula mágica mantendo o ciclo da existência.
Se é inegável o fato de tantas partículas formarem um corpo, formamos dois então, nem precisa ser três.
Me dê o teu momento sereno, sentindo seu sono entre rodeios e o nascer do sol.
Aquela meia-luz que te chama por baixo da porta.
Ela é um sinal de que a luz te atrai pra vida.
Acorda no teu sonho "noir", há alguém à mesa.
Não te debulha em sons distorcidos, todos têm ouvidos.
Ouvidos afiados, mas complacentes também.
Não pegue meu pulso e sim segure as minhas mãos,
E será dessa forma que verás que pela frente haverá mais acolhimento, que nesse cimento duro à frente e o vendaval acima.
Veja o ser humano ao seu lado em caminho evolutivo, as vezes sintonizado, sob o feitiço dos deuses e suas intrigas.
O sentido pleno é a existência apartir da comunhão de energias, somas.
Multiplicando e formando novas formas e explodindo em um ser.
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