segunda-feira, 23 de julho de 2007
Mato a saudade de abraços... Noutros braços me escondo. Rostos, nomes eu faço. Me permito me opondo. Tua pele virou brisa. Teu sorriso vaga lembrança. Da tua presença não tenho esperança. Deixei meu coração na tua divisa. Tive tempos de guerra e paz. Medo, desespero e agonia. Na tua falta fiz poesia. Na tua presença fui audáz. Das promessas vazias que teus olhos contavam me despi! Com a cabeça nos ombros da solidão muito eu dormi... Me deixo para não deixar. Permito, para não permitir. Sozinha consigo me achar. Sem laços te faço existir...
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